H.M.H.S. Britannic - Gigantic

O Britannic foi lançado em 26 de Fevereiro de 1914 e estava previsto começar a sua rota regular entre Nova Iorque e Southampton na primavera de 1915.

Entretanto, com o início da Primeira Guerra Mundial, em 13 de novembro de 1915 ele foi requisitado pelo almirantado e oficialmente equipado para ser um navio hospital. Atracou em Liverpool no dia 12 de dezembro de 1915 debaixo de uma pesada escolta armada. Foi equipado para a função de navio hospital com 2.034 cabines e 1.035 camas para vítimas. Um pessoal médico de 52 oficiais, 101 enfermeiras, 336 soldados, e uma tripulação de 675 homens e mulheres .

O navio estava sob o comando do Capitão Charles A. Bartlettt. Bartlett iniciou sua carreira na White Star em 1874 ocupando várias posições em navios de transporte como o Celtic, Teutonic, Oceanic e Georgic. Em 1903 ganhou o certificado de Mestres e com isso comandou transportes como o Germanic, Cedric, e o Republic. Era muito querido pelos seus passageiros, mas não pela diretoria da White Star Line, devido a sua excessiva preocupação com a segurança e não com a velocidade.

O Britannic foi comissionado como HMHS "His Majesty's Hospital Ship" (Navio Hospital da Vossa Majestade), em 12 de dezembro de 1915 em Liverpool passando em seguida para a sua primeira viagem em 23 de dezembro de 1915, com destino a Moudros. Ele foi juntar-se ao RMS Mauretania, RMS Aquitania, e seu irmão, o RMS Olympic. Juntos os cinco navios eram capazes de levar 17.000 doentes e feridos ou 33.000 soldados.

A quinta viagem teve novamente a escala Southampton, Nápoles e Mudros. No último dia dessa viagem o Britannic enfrentou mares revoltosos e tempestades. Após enfrentar as tormentas, retornou finalmente a Southampton com mais de 3.000 feridos. Após três viagens "transportando" feridos, o Britannic voltou a Belfast em junho de 1916 e foi devolvido a White Star Line.

O Aquitania sofreu sérios danos durante a tempestade e teve que atracar para reparos. Por causa disso, quando estava sendo feitas as modificações do Britannic para interagir como navio de turismo, ele foi novamente solicitado pelo Almirantado Britânico e foi convocado para sua sexta viagem depois de quatro dias.
O Britannic partiu de Southampton no dia 12 de novembro de 1916, para a sua sexta viagem. O tempo estava tranqüilo e não levava nenhum "passageiro".

Em 21 de Novembro de 1916, o Britannic saiu do porto de Nápoles em direção a Moudros. Perto das 8 da manhã quando passava pelo Canal de Kea no mar Egeu, houve uma enorme explosão na parte inferior do navio causada por uma mina posta lá duas semanas antes por um submarino alemão (U73). Este navio, sendo em tudo melhorado em relação ao Titanic, tinha estruturas mais fortes e eficientes que suportavam ter 6 de quaisquer porões inundados. Pensa-se que a mina tenha feito estragos em apenas dois porões mas, por mau funcionamento das portas dos porões e por erros humanos como deixar as janelas inferiores abertas pelo calor (situação explicitamente proibida), o imenso navio afundou-se em cerca de 55 minutos (O Titanic levou 2 horas e meia). O Capitão experimentou encalhar o Britannic na Ilha de Kea, mas não teve sucesso. O maior transatlântico da Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, foi á pique.
Com botes salva-vidas suficientes para cerca de 3000 passageiros, os 1066 presentes fizeram uma evacuação rápida. Houve apenas dois incidentes de lançamento dos botes: Dois botes que foram lançados com os motores do navio ainda em funcionamento, foram sugados pelas hélices do navio, o que resultou em sua destruição e na morte das pessoas que estavam a bordo deles.
A útlima pessoa a sair do navio foi o Capitão Bartlett que no último momento «andou» para a àgua, pois a ponte já se encontrava inundada, e nadou até alcançar um bote onde pôde ver o resto do seu amado navio a afundar-se. 

Ao todo 1036 pessoas foram salvas e 30 perderam a vida.

Devido a um bote ter batido numa das  3 hélice e matado 30 pessoas






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